Meu saldo da London Fashion Week, que terminou na terça: não sei. Não foi comigo. Mesmo com minha norinha linda de 22 anos, Melissa, trabalhando em vários desfiles, como produtora de uma revista de moda.

Essa minha paixão desde os 13 ou 14, virou amizade. Me interessam agora os chamados produtos/estilistas com alma, que respeitam esse mundo exaurido. Exemplos? As seleções da japonesa Muji, que fiscaliza procedência e processo contra qualquer agressão a natureza e ao trabalho digno; a determinação de Stella McCartney de não usar nada de origem animal; a consciência de design da Comme des Garçons, que não quer expandir pra não massificar…

Bem, não chega a ser uma grande maturidade em busca do essencial. Quando gosto da marca, ainda continuo comprando mais do mesmo que já tenho e não preciso.

Culpa desse mercado competente, que nos lança em tentações através da rota das semanas de moda, duas vezes por ano, em Nova Iorque-Londres-Milão-Paris. Vitrines de produtos que o mundo vê, interpreta, copia, e faz chegar, de uma forma ou outra, com ou sem grife, mais caros ou baratos, a todos os lugares por onde a gente passa…

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