Acho tão bom esse jeito de ser! Na arte como na vida. Ser capaz de prender a respiração de tanto deslumbramento diante de um momento mágico. Alimentar-se dele, mas seguir adiante com os desafios e curiosidades.
Ouve só:
“Tudo me quieta, me suspende. Qualquer sombrinha me refresca. Mas é só muito provisório”.
Essa frase me acompanha há anos, inspiradora sempre. Do personagem narrador Riobaldo, no livro Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa (1908-1967, escritor, médico e diplomata).
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Minha obra (antiguinha): Páginas e páginas, 120cm x 150cm, pintura em tela, coleção particular